sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Relatorio da aula do dia 07/12/2009

O professor Luedy está ministrando a disciplina, na qual ele mesmo relatou que não é a sua área de atuação, sentindo-se em uma situação de desconforto, pois percebe que a turma está dispersa na aula, observando que está havendo grande dificuldade em trabalhar os textos que estão sendo propostos.

Fazendo esse comentário o professor Luedy aguça nos alunos questionamentos, como por exemplo, a aluna Lisandra o interpela questionando que não está conseguindo compreender qual a sua intenção em trazer esses textos para serem trabalhados na aula e que não vê nenhuma ligação entre os textos e a disciplina.

Luedy tenta explicar para a turma que está buscando a melhor maneira possível de trabalhar a disciplina, pois reconhece que realmente os textos são complexos e que é necessário melhor aprofundamento nos temas trabalhados.

Atuar em uma área que não seja a sua requer do profissional bastante habilidade e competência para que assim o mesmo consiga atingir a expectativas do seu publico alvo. É necessário que o profissional avalie antes de tudo, no caso do professor quais os conteúdos que devem realmente ser trabalhados na disciplina e qual o melhor método de passar este conteúdo, para que o aluno consiga absorvê-lo e aplicar na sua realidade cotidiana.

Quando o aluno passar no vestibular ele idealiza que está saindo do mundo hipócrita, egoísta para ir rumo ao novo mundo onde tudo será perfeito. Mas quando se começa a viver a Universidade percebe que não mudou muita coisa, praticamente continua tudo igual, falta de professor, professores atuando em áreas diferentes da sua formação, sem contar o método tradicionalista que os mesmos insistem em trabalhar, ignorando a opinião do aluno ou na maioria das vezes não o oportunizando em expor suas dúvidas e ideias criando uma barreira entre aluno e professor.

A livre expressão de pensamento é um instrumento aliado do aluno onde o mesmo pode vir a ajudá-lo a expor seus pensamentos interpretando o modo como ele visualiza esse novo mundo no qual está inserido, tomando a iniciativa de buscar meios que o possibilite avançar o seu desenvolvimento não só como aluno, mas principalmente como ser humano.

Em seguida é exposto para a turma um documentário cujo título é Nascidos em bordéis. Este documentário foi feito na Índia, em um bairro conhecido como “bairro da luz vermelha”, onde é intenso o fluxo da prostituição. Esse documentário vem mostrar a realidade da vida de muitas crianças filhas de prostitutas que se vêem sem perspectivas, invisíveis, numa sociedade excludente e preconceituosa.

São relatadas ainda nesse documentário, questões educacionais, que na Índia são irrelevantes. Essas crianças filhas de prostitutas, não são aceitas nas escolas, internatos, portanto não tem acesso a educação formal.

Ao contrário da Índia, as crianças brasileiras possuem mais benefícios e oportunidade tanto em projetos educacionais como em projetos sociais. Na Índia, o fato dos pais dessas crianças serem prostitutas e alcoólatras desempregados formam um circulo vicioso onde o destino de seus filhos tende a ser o mesmo devido à exclusão social.

Este documentário foi feito por uma norte americana chamada Zanna, que voluntariamente começou a dar aulas de fotografia para as crianças do bairro da luz vermelha com a intenção de estimulá-los e de dar um novo sentido à suas vidas. Foram várias as tentativas de melhoria para as crianças daquele bairro, então a fotografa conseguiu incentivá-los a fotografar e em suas aulas ele explicava que nas fotografias existia uma realidade que as vezes não eram percebidas no dia a dia, e que para ser vista era preciso ter um olhar amplo, pois em cada fotografia existe um pano de fundo que precisa ser interpretado segundo um olhar crítico.

Zanna lutou por benefícios em favor daquelas crianças e com muitos sacrifícios e empecilhos conseguiu matricular alguns em internatos, conseguiu divulgar as fotografias tiradas por eles, tanto na Índia como no exterior. Embora houvesse muito muita luta e tivesse feito tudo eu estava em seu alcance, muitas de suas tentativas fracassaram, mas mostrou para nós telespectadores, que vale a pena tentar e contribuir para que haja uma sociedade inclusiva e justa onde todos tenham os mesmos direitos e oportunidades.

Relato elaborado por Ivanilda, Livia Neri, Luziana, Vânia, Viviane Machado

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009




A proposta de trabalho da disciplina Novas Tecnologias da Comunicação e Informação em Educação do dia 25 de Novembro de 2009 sugerida pelo professor Eduardo Luedy, foi que a turma se dividisse em grupos, onde cada um iria trabalhar um subtítulo do texto “A arte da cibercultura” de Pierre Lévy. O tema debatido durante a aula foi “A Adequação Entre as Formas Estéticas da Cibercultura e seus Dispositivos Tecno- Sociais.”

A partir da compreensão das idéias contidas nos subtópicos levantam-se as seguintes discussões: o mundo virtual divide-se em On line e Off line, sendo que por meio do primeiro os indivíduos podem se relacionar, jogar, e fazer diversas outras tarefas em tempo real, de forma interativa, virtualmente, sempre conectados a rede.

Foram destacados também, a função dos engenheiros de mundo, estes são os criadores de softwares, verdadeiros artistas do mundo virtual. Responsáveis pela criação de programas, jogos, MSN, educação à distância, entre outros. Foram mencionados pelo professor os jogos The sims e Second Life. Nos quais as pessoas podem viver virtualmente, ou seja, como se estivesse na vida real.

Alguns alunos questionaram que os jogos são interessantes, muito divertidos, porém é preciso ter muita cautela e controle para que não haja um envolvimento excessivo, em demasia, a ponto de prejudicar as vidas daqueles que o utilizam.

Como é o caso das crianças e adolescentes, cujas personalidades encontram- se em processo de desenvolvimento, podendo assim, deixar-se influenciar demais pelos jogos, colocando os relacionamentos familiares e entre os amigos para segundo plano, limitando-se apenas ao mundo virtual.

Também houveram afirmações de que é possível jogar de maneira saudável. Com relação às crianças é necessário que haja um controle por parte dos pais, e um acompanhamento para ver o que estas andam fazendo na frente do computador.

Foi relatado ainda que ao passar um dia inteiro em frente de um, muitas delas, podem ser alvos de problemas físicos e psicológicos, ou também podem está apenas fugindo do mundo real, motivados por algum tipo de problema familiar ou porque estes são chatos. Entretanto, Luedy argumenta que é necessário contermos dados empíricos para confirmarmos as afirmações acima.

A equipe responsável pela apresentação da temática argumenta que a internet é de grande utilidade para o mundo moderno, pois é versátil, prática. É possível viver virtualmente o real de várias maneiras. Como por exemplo, visitar a um museu sem ser preciso ir á Paris.

Assim, verificamos que tudo, incluindo assim, a internet e a cibercultura como um todo tem duas faces: a positiva e a negativa. Cabendo ao equilíbrio psicológico e ao próprio indivíduo, se assim puder, a escolha do aflorecimento de uma ou de outra.

Precisamos, sobretudo, como futuros educadores refletir e avaliar se quando o sujeito permanece horas e horas em frente a um computador ele está praticando leitura ou não? Qual a sua qualidade? E qual contribuição podemos dá para que o espaço escolar se torne um ambiente divertido e prazeroso, assim como os jogos?

Somente a partir de tais respostas é que poderemos compreender e atuar de forma significativa, contribuindo para o desenvolvimento crítico e participativo do alunado.


Dislany Bispo da Cruz, Juliana Mascarenhas, Maiana Almeida Cerqueira, Michelle Santos de Lima Gomes, Neide Santos Pinto.

Sobre a aula do dia 18/11/09

O som da Cibercultura

Para iniciarmos o estudo e discussão da Cibercultura, ouvimos uma música tecno para observarmos algumas características, foi feito um paralelo com a música original, sobre a qual foram feitos levantamento de hipóteses a cerca da originalidade.Pois esse estilo de música permite o manuseio da mesma, modificando a parte rítmica, ou seja, fazendo repetições de sons,utilizando a digitalização.Comparou-se o modo de realizar esse procedimento há tempos atrás, usando discos de vinil e toca discos com agulhas, em um processo manual.Foi mencionado as gravações em fita cassete também, inclusive ressaltou-se o custo alto na época (de gravação).

Conversou-se a respeito do uso dos recursos tecnológicos na produção dos sons da cibercultura, os quais facilitaram bastante o desenvolvimento dessa atividade, cuja finalidade, entendeu-se durante a discussão proposta pelo grupo de Hilnai e Lizandra, que é o de estimular a dança.

A equipe elaborou uma síntese do texto, sobre a qual fizeram uma leitura que gerou outros focos de comentários, como por exemplo; a manipulação das músicas originais, isto é, já existentes, e a abertura para tal procedimento. Foram citados alguns artistas que já autorizam a manipulação de suas músicas, como Tom Zé.

Comentou-se a respeito dos direitos autorais e algumas situações de conflito com relação a essa questão, bem como a originalidade da obra, importância e reconhecimento do autor.Professor Luedy, contribuiu com ênfase dizendo que “...a maioria dos autores desses estilos musicais não estão preocupados com esse aspecto, mas sim em difundir a produção”.

Ao tratar da originalidade conclui-se que a gravação clássica é alterada na parte instrumental, nas repetições de notas, trechos ou exclusões de outras partes da música. As regravações foram citadas como exemplos. As produções remixadas, acústicas. . . “As vezes as músicas originais ficam irreconhecíveis!” Ressaltou Luedy. O autor é aquele quem cria, quem teve a inspiração...

Questionou-se sobre a diferença entre os estilos: Remix e Tecno, Ambos são recriações de mecanismos semelhantes, como a digitalização, mistura de sons, recomposições. Foram citados os ritmos: arrocha, algumas regravações em ritmo de forró, axé e samba. Comentou-se: “É coisa de brasileiro, por ser bastante criativo, recriar, misturar, combinar sons...”

A música Tecno é globalizada por não exigir que quem as produzem sejam músicos, toquem algum instrumento, além de ser aberta para ser manipulada, qualquer habilidoso(a) com recursos digitalizados pode produzir algo do gênero. Constatou-se também que é muito importante e forte o uso das tecnologias nessa modalidade.Para tais produções é necessário esse tipo de recurso.

Muitos hábitos foram modificados no mundo da música devido a música Tecno, paradigmas foram quebrados. A cultura oral foi questionada! Na música Tecno não há letra! Mas transmite algo, no corpo através da dança, que é uma forma de linguagem. Também promove comunicação. O universal e totalizado, o erudito e o clássico não são o suficiente e global, no sentido de unificar, homogeneizar a cultura, principalmente a musical. A cibercultura é popular, global no que se refere ao acesso a mesma.

As reflexões, hipóteses levantadas, questionamentos e discussões promovidas pelo grupo foram de grande valia para o conhecimento a cerca da Cibercultura e desfazer alguns pré- conceitos sobre os estilos musicais expostos, observar aspectos antes desconsiderados e compreender o processo de produção nesse sentido.

Antônia, Joserete, Geane, Mayra


segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Relatório da aula do di 21/10

Equipe 5 : Ane Camili Nascimento; Anne Thacielle Matos; Milena Marques; Renéria Cerqueira; Viviane Alencar

O professor Luedy deu inicio a aula comunicando à turma a intenção de concluir as discussões do texto Novas Práticas de Leitura e Escrita: Letramento na Cibercultura; da autora Magda Soares.

Entretanto, antes que as discussões sobre o texto se iniciassem algumas alunas questionaram sobre o funcionamento do blog, questionando que nem todos receberam o convite, o professor sugeriu que os discentes que ainda não estavam fazendo parte do blog o comunicasse, através do envio de um email informativo.

Luedy fala sobre o blog que o inspirou a adotar esse método para a disciplina e sugere que os discentes entrem em contato com o blog de tal disciplina, para que possam perceber o intuito e objetivo dos relatórios e a importância da interação dos alunos com o blog. Visto que os relatórios podem ser uma alternativa de retomada às aulas, de discussões e sugestões para que a disciplina alcance um nível satisfatório de aproveitamento e contentamento para os alunos e o professor.

O professor questiona se os alunos compreenderam a leitura, a maioria dos alunos presentes, afirmam que conseguiram entender a leitura realizada do texto proposto, dando inicio, então, a discussão.

Surgiram no decorrer do debate do texto questionamentos e dúvidas, esclarecidas pelo docente. A discussão do texto possibilitou que passeássemos sobre as possibilidades que o mundo virtual nos oferece hoje, como alternativas de busca de conhecimento; Luedy cita, por exemplo a enciclopédia virtual – Wikipédia – e a grandeza e diversidade do site, que possibilita que o pesquisador percorra a web de forma prática, pois basta clicar em um link e este pode lhe abrir um leque gigante de informações, que por sua vez se relacionam-se a outros links e expandem as chances de informação e conhecimento.

Temas como a leitura que as crianças têm atualmente, e a preocupação que acometem aos pais sobre a qualidade e forma de leitura de suas crianças e jovens, discutimos então, a questão da nova forma de leitura, que para muitos é reflexo de uma leitura defasada que abrange ao público infanto-juvenil; entretanto, outros consideram que a “leitura virtual / digital” não é sinônimo de não-leitura, mas do surgimento de uma nova alternativa de leitura, que circunda a vida de grande parte da população digitalizada. Foi discutido a questão dos programas escolares e da falta de atrativos para a leitura e transmissão do conhecimento à crianças, que hoje se inserem numa sociedade globalizada e dinamizada, dessa forma, o aspecto institucional escolar se contrasta a realidade social e cultual atual.

A aula teve um bom aproveitamento, e abordou questões atuais, que possibilitaram que relacionássemos aspectos discutidos no texto a nossa realidade. Apesar de ter uma duração extensa, e por conta disso, tornar-se um pouco cansativa, acreditamos que o aproveitamento das discussões foi satisfatório; embora nem todos os alunos tenham participado se expressando através da oralidade, percebemos que houve interação de grande maioria dos alunos presentes, sendo finalizada as 10: 30 da mesma manhã.


quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Relatório referente à aula do dia 04 de novembro de 2009

Texto apresentado: "As tecnologias têm um impacto?", de Pierre Levy

Equipe de apresentação: Érica Cruz, Lívya Moura, Manuela Reis, Matheus de Carvalho e Jaciane Caldas.

Recursos utilizados: vídeos ilustrativos (a equipe tinha o propósito de dinamizar a apresentação e levantar discussões entre a turma)

Iniciamos a aula com a mostra de vídeos seguida de analises dos mesmos, relacionando essas reflexões com a discussão do texto. Segundo o autor, as tecnologias provocam reflexos em nossa vida, os confortos que elas nos proporcionam podem ate ser interessante para algumas pessoas, mas para outras, são imprescindíveis.

Foi exemplificado no 1° vídeo recursos tecnológicos que são imprescindíveis para uma melhor qualidade de vida das pessoas, como as cadeiras de roda para deficientes físicos e o computador com recursos para deficientes visuais. Mas infelizmente obter esses recursos tem um custo alto, não sendo acessível a muitas pessoas que necessitam.

A principio a discussão gira em torno da metáfora do impacto, partindo do questionamento sobre se é ou não adequado utilizar o termo impacto, ao se referir à rapidez com que as novas tecnologias tem avançado, mais especificamente a informática. Segundo Levy é inadequado utilizar essa metáfora, uma vez que essas novas tecnologias não chegam contra o homem, e sim a favor deste.

Diante disto alguns alunos discordaram e afirmaram que a tecnologia trata-se de um “impacto”, isso quando nos referimos às classes menos desfavorecidas, uma vez que para estas a tecnologia surge como o “outro”, um objeto ameaçador (muitas vezes ela vem para substituir o homem e conseqüentemente aumenta a taxa de desemprego e assim também a desigualdade social).

Outra questão levantada é qual termo é mais apropriado, seria a técnica ou as técnicas? E segundo o autor o mais adequado é o segundo termo, pois as cibertecnologias são criadas com diferentes finalidades, possuindo vários sentidos e/ou funções.

Ainda nessa linhagem, mais uma questão levantada foi acerca das técnicas serem condicionantes ou determinantes e segundo o autor elas são condicionantes no sentido de abrir as possibilidades, essas que nem sempre são bem aproveitadas. O grande detalhe não é dizer que uma determinada técnica é boa ou má, mas sim, perceber se quem está aplicando age de maneira correta.

Poderíamos dizer que o “novo mundo tecnológico” possui aspectos positivos, bem como negativos. E em meio às conseqüências colocadas em questão, percebemos que somos sempre transformados pela tecnologia e tal transformação independe de fácil acesso ou não às novas tecnologias, pois essas atingem a todos, seja indireta ou diretamente. Dizemos ainda que a nossa historia “depende” desses avanços tecnológicos.

Relatório feito por: Glayce Assunção, Jessica Fernanda, Kheily Tiara, Mayara Lima, Priscila Santos e Suellen Freitas

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Relato da aula de 22/10

A aula teve inicio com o professor Luedy dizendo que nesta aula será finalizado o texto Novas Práticas de Leitura e Escrita: Letramento na Cibercultura de Magda Soares. Em seguida as alunas Juliana e Leidiane comunicaram ao professor que ainda não haviam recebido o convite para participarem do blog,então, o professor disse não saber qual o mistério e pediu para todos que não receberam o convite enviasse um e-mail para eluedy@gmail.com para assim serem adicionadas.

Durante a discussão o professor cita o Wikipédia, onde você tem infinitas possibilidades de leitura através dos links existentes no artigo, então ele diz da dificuldade que os antigos passavam com os pergaminhos, pois se você estivesse no fim e tivesse alguma duvida a respeito de algo que estivesse no inicio era obrigado a desenrolar todo o pergaminho. Fala-se ainda da preocupação dos pais em relação a leitura dos seus filhos, então há uma discussão, pois, algumas alunas tem opinião que na verdade devemos mudar nosso conceito de leitura já que as crianças lêem sim, só que de forma diferente(noticias na internet sobre algum assunto que lhes interesse).

Outro tema discutido foi a diferença entre letrado e alfabetizado, surgiu o questionamento se uma pessoa pode ser analfabeto e ser letrada.O professor disse que de certa forma sim.O professor Luedy indicou o site observatório da imprensa, ele disse ser muito interessante, pois vários jornalistas postam suas opiniões sobre diversos assuntos.
Inicia-se uma nova discussão a respeito da programação da TV a cabo e sobre os conteúdos ministrados nas escolas já que o professor mostrou-se bastante insatisfeito com alguns dos conteúdos dados na escola de seu filho.

Essa aula teve um grande significado para o nosso grupo, pois podemos perceber a diferença de letrado e alfabetizado, e que não podemos conceituar leitura apenas os grandes clássicos e sim compreender que as crianças estão lendo aquilo que lhes interessam.

Equipe 04 (Cacielia, Daiane, Hilnai, Leidiane e Lisandra )

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Resenha do texto de Lévy, "As tecnologias têm um impacto?"


O autor no referido texto busca demonstrar como se dá a relação entre tecnologia e as atividades humanas, salientando que “a metáfora bélica” onde “a tecnologia seria algo comparável a um projétil e a cultura ou sociedade a um alvo vivo” não faz sentido. Visto que a tecnologia não está dissociada das atividades humanas como se fosse uma entidade com vida própria agindo independentemente, sendo impossível como Pierre Lévy afirma “separa o humano de seu ambiente material.”

Nesse momento a tecnologia aparece como reflexo de três entidades, a saber: técnica, cultura e sociedade. Assim, segundo palavras do próprio autor,

As verdadeiras relações, portanto, não são criadas entre “a” tecnologia (que seria da ordem da causa) e “a” cultura (que sofreria os efeitos), mas sim entre um grande número de atores humanos que inventam, produzem, utilizam e interpretam de diferentes formas as tecnologias.

Ao reafirmar esta idéia, Lévy diz: “as técnicas carregam consigo projetos, esquemas imaginários, implicações sociais e culturais bastante variados”. Desta forma, outro ponto importante diz respeito às formas diversas de uso que o ser humano pode dar à tecnologia. Neste momento, o autor traça comentários relevantes, demonstrando que esta pode encontrar fins muitas vezes nada louváveis, porém as diversas modalidades de uso da tecnologia poderão reformar umas as outras.

Um questionamento levantado pelo autor diz respeito a se técnicas determinam a sociedade ou a cultura. Neste sentido fica evidente seu posicionamento no seguinte trecho: “uma técnica é produzida dentro de uma cultura, e uma sociedade encontra-se condicionada por suas técnicas”. Na atualidade, a constante expansão do que o autor chama de “ciberespaço” traz sentimento de ameaça para os sujeitos que estão condicionados por essas técnicas e, juntamente com esse sentimento, uma sensação de que essas mudanças são impostas e advindas de um ambiente externo somente tende a crescer. Aí Lévy elucida que “quanto mais os processos de inteligência coletiva se desenvolvem – o que pressupõe -, melhor é a apropriação, por indivíduos e por grupos, das alterações técnicas, e menores são os efeitos de exclusão ou de destruição humana da aceleração do movimento tecno-social”.

Essa cibercultura que se expande graças ao avanço das tecnologias, passando estas a serem condicionantes da atividade coletiva em diversos campos, onde esta atividade é apresentada por Pierre Lévy como o veneno e o remédio da própria cibercultura, isso fica claro na seguinte fala do autor: “devido a seu aspecto participativo, socializante, decompartimentalizante, emancipador, a inteligência coletiva proposta pela cibercultura constitui um dos melhores remédios para o ritmo desestabilizante, por vezes excludente, da mutação técnica. Mas neste mesmo movimento, a inteligência coletiva trabalha ativamente para a aceleração dessa mutação.”

Alunas: Adeneide Carvalho, Ester Santos, Kallyna Souza e Taiara Brandão